sábado, 21 de agosto de 2010

Os Sete Sacramentos

Os Sacramentos da Igreja são sete e foram instituídos pelo próprio Cristo:

O Batismo:

      O santo Batismo é o fundamento da vida cristã e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, como incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão (Concílio de Florença).
      O Batismo é um sinal indelével (que não se pode apagar). É necessário à salvação do indivíduo e, através dele, todos os pecados são perdoados: o pecado original e todos os pecados pessoais cometidos até aquele momento, bem como todas as penas desses pecados. No entanto, certas consequências temporais do pecado permanecem, como os sofrimentos, a doença, a morte ou as fragilidades ligadas à vida, como as fraquezas de caráter, a propensão ao pecado.
      Em caso de necessidade qualquer um pode batizar, desde que tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja, e que derrame água sobre a cabeça do candidato dizendo: "Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1275 a 1284).

A Confirmação (crisma):

      Este Sacramento aperfeiçoa a graça batismal; é o sacramento que dá o Espírito Santo para enraizar-nos mais profundamente na filiação Divina, tornando mais sólido nosso vínculo a Jesus e à Sua Igreja. Como o Batismo, imprime um caráter indelével na alma do cristão, por isso só pode-se recebê-lo uma vez na vida.
      O  rito é realizado através da unção com o santo crisma (óleo abençoado) na fronte do batizado. Normalmente é realizado pelo Bispo diocesano, mas pode ser realizado por sacerdotes sob a autorização dele (Código de Direito Canônico, cânon 882 e Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1315 a 1321).

A Eucaristia:

      É o Sacramento dos Sacramentos. É o coração e o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo associa Sua Igreja e todos os seus membros a Seu sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido uma vez por todas na cruz a Seu Pai; por Seu sacrifício Ele derrama as graças da salvação sobre o Seu corpo, que é a Igreja.
      A Eucaristia é o memorial da páscoa de Cristo. Não "memorial" no sentido de lembrança, mas através dela, nos transportamos realmente ao Calvário no momento da entrega de Cristo.
      É Cristo mesmo que, através do sacerdote, oferece o sacrifício eucarístico. É também o mesmo Cristo que está realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do Sacrifício Eucarístico.
      Apenas os sacerdotes devidamente ordenados (padres) podem presidir a Eucaristia e consagrar o pão e o vinho para se tornarem o corpo do Filho de Deus.
     O corpo e o sangue de Cristo devem ser recebidos em estado de graça, ou seja, sem que estejamos manchados por pecados. Se alguém se vê em pecado é melhor que não comungue, pois quem toma o corpo e sangue de Jesus em pecado toma a sua própria condenação. Neste caso o fiel deve confessar-se antes de retornar ao banquete Santo.
     Através da comunhão do corpo e sangue do Senhor, os pecados veniais (leves) são perdoados e o fiel é preservado dos pecados graves.
     A Igreja lembra também que a visita ao Santíssimo Sacramento (Jesus presente no Sacrário numa comunidade perto de você) é uma prova de gratidão e de amor para com Cristo (Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1406 a 1418).

A Conversão, ou Confissão, ou Penitência, ou Reconciliação:

      A Bíblia nos diz: "Dizendo isso, soprou sobre eles e lhes disse: Recebei o Espírito Santo; aqueles a quem perdoardes os pecados lhes serão perdoados; aqueles aos quais os retiverdes lhes serão retidos" (Jo 20,22-23).
      Como vimos, a Igreja possui a autoridade dada por Cristo de prdoar ou não os pecados dos fiéis. Claro, a Igreja jamais deixa de perdoá-los, pois não existe para condenar, mas para salvar os filhos de Deus.
      Quem peca fere o amor de Deus. Além disso o pecado sempre gera consequências físicas, ou seja, algum mal à Igreja e/ou ao mundo inteiro. Para repará-las as indulgências podem ser conquistadas para si mesmo ou para as almas do Purgatório (onde as almas se purificam antes de entrar no céu). Elas podem ser obitidas rezando-se o terço, fazendo meia hora de aordação ao Santíssimo Sacramento e rezando-se um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória ao Pai ao Santo Padre, o Papa.
      Para confessar-se é preciso que se esteja arrependido, se mencione os pecados a um sacerdote (padre), por piores que sejam, pois jamais seremos condenados por eles, e a vontade de cumprir a penitência dada por ele (sacerdote) para a reparação dos pecados confessados.
      É sempre importante, antes de se confessar, fazer um cuidadoso exame de consciência, procurando lembrar-se de todos os pecados cometidos desde a última confissão. Para este fim é útil a leitura dos dez mandamentos de Deus e/ou do Sermão da Montanha (Mateus, dos capítulos 5 ao 7)(Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1485 a 1498).

A Unção dos Enfermos:

      Este sacramento confere uma graça especial ao cristão doente, portador de doença que que lhe ofereça perigo de morte, ou ao idoso.
      Somente o Bispo ou os sacerdotes estão autorizados a empregar este sacramento (Código de Direito Canônico, cânon 1003). É utilizado óleo consagrado pelo Bispo ou, em caso de urgência, consagrado pelo próprio sacerdote.
      Unge-se as mãos e a fronte do doente e pede-se uma graça especial ao fiel.
      Ao empregar-se este sacramento, todos os pecados do fiel são perdoados, caso o doente não possa obtê-lo pelo sacramento da Penitência. Também é restabelecida a saúde, se isso convier à salvação espiritual. Garante-se também a preparação para a passagem a vida eterna (Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1526 a 1532).

A Ordem:

      São Paulo diz a Timóteo, seu discípulo: "Eu te exorto a reavivar o dom de Deus que há em ti pela imposição de minhas mãos" (2Tm 1,6). A Tito ele dizia: "Eu te deixei em Creta para cuidares da organização e ao mesmo tempo para que constituas presbíteros em cada cidade, cada qual devendo ser como te prescrevi" (Tt 1,5).
      Os fiéis da Igreja possuem o chamado "sacerdócio comum", que é uma participação no sacerdócio de Cristo.
      No entanto, a Igreja necessita do sacerdócio ministerial, aquele cujos ministros sagrados recebem um poder sagrado para o serviço dos fiéis.
      Esse sacramento pode ser dado somente a homens, sendo que apenas aos solteiros pode ser conferido para o presbiterado (padres e posteriormente Bispos, se assim for a vontade de Deus). Os casados podem recebê-lo e tornarem-se diáconos, que são aqueles que auxiliam o Bispo e o sacerdote. Não recebem o sacerdócio ministerial, mas a ordenação lhes confere funções importantes no ministério da Palavra, do culto divino, do governo pastoral e do serviço da caridade, tarefas que devem cumprir sob a autoridade pastoral de seu Bispo.
      Este sacramento é conferido pela imposição das mãos, conforme era feito pelos Apóstolos e é seguido por uma solene oração consacratória.
      Este sacramento também imprime um caráter indelével. É conferido pelo Bispo (Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1590 a 1600).

O Matrimônio (sacramento):

      Este Sacramento significa a união de Cristo com a Igreja. Concede aos esposos a graça de amarem-se com o mesmo amor com que Cristo amou Sua Igreja; a graça do sacramento leva à perfeição o amor humano dos esposos, consolida sua unidade indissolúvel e os santifica no caminho da vida eterna (Concílio de Trento).
      Ao contrário do que muitos pensam, quem celebra o casamento são os noivos. O ministro presente é uma testemunha da Igreja. O Matrimônio baseia-se no consentimento dos contraentes, isto é, na vontade de doar-se mútua e definitivamente para viver uma aliança de amor fiel e fecundo.
      Este Sacramento é indissolúvel. Quando o casal se separa na lei dos homens, permanecem casados na lei de Deus e um novo relacionamento ou um novo casamento civil leva ao pecado de adultério. Neste caso a pessoa que assim procede não se deve sentir excluída da Igreja. Apenas não poderá ter acesso à comunhão eucarística (corpo e sangue de Cristo).
      Há casos em que a Igreja reconhece que um casamento não foi selado por Deus. Não que a Igreja cancele o Matrimônio, não é isso. Ela apenas, através de provas, chega à conclusão que os cônjuges não estavam maduros espiritualmente no momento do casamento e, por este motivo, esse jamais fora válido. Dúvidas quanto à nulidade do casamento devem ser levadas a um tribunal eclesiástico (Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1659 a 1665).
(Artigo retirado do site Catequisar.com.br)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Missa da catequese - dia 15-08-2010

Agradecemos a presença do padre português Agostinho aqui na nossa comunidade! Ele será sempre bem vindo!
Padre Agostinho celebrando para as crianças da catequese
Os leitores da missa


Padre Joãozito contando histórias para padre Agostinho e para as crianças


Lolinha e padre Joãozito conversando

Missa da catequese - dia 15-08-2010

Missão de todos nós
(Zé Vicente)

Eu sou como chuva em terra seca pra saciar,
fazer brotar eu vivo pra amar e pra servir! (...)


Eu sou como a flor por sobre o muro
Eu tenho mel, sabor do céu
Eu vivo pra amar e pra servir.


Eu sou como estrela em noite escura.
Eu levo a luz sigo a Jesus.
Eu vivo par amar e pra servir!



Eu sou, sou profeta da verdade.
canto a justiça e a liberdade.
Eu vivo para amar e pra servir!



O Deus que me criou, me quis me consagrou
para anunciar o seu amor.


domingo, 8 de agosto de 2010

O papai nas lembranças de sua filha

Teatro de fantoche na celebração da catequese

Celebração do Dia dos Pais 2010

Hoje, dia 08/08/2010, foi realizada uma linda celebração às 10 horas. Nessa celebração, foi feita uma homenagem para todos os pais, com direito a fotos, mensagens e fantoche.

Benção para os pais

Rifa da Trilogia Star Wars

A ganhadora da rifa do filme Star Wars foi a Maria Réquia, nossa catequista dos adultos, ela escolheu o nome de Paula, que foi o nome ganhador do prêmio. Parabéns Maria! Obrigada a todos que colaboraram conosco!